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Mostrando postagens de abril, 2010

Um poema que merecia um Título. (aberto a sugestões)

O vento sopra longe, leve, vadio. O frio beija minha face, Na esquina, vejo a morte brincar com a vida. O sol, ainda em duvida se é noite ou dia. Enquanto a lua, arredia, espera o sol levantar, E lhe diz: Bom Dia. À minha volta, sábios sabiás a cantar. Do lado de dentro. O sol insiste em não bater. Maldigo o telhado que o impede. Deitado ainda, tento entender o frio que aflige. Por sobre o edredom, sinto minha pele queimando, Enquanto me contorço com um frio que não consigo explicar. Levanto, termômetro, espero, temperatura normal. Medo. Esse frio me lembra a dor de perder quem se ama. Mas não amo, não perco. Me sinto então como se fosse o frio da saudade. Mas não há de quem sentir saudades. As ilusões se foram junto com os amores. Ou os amores que se foram junto com ilusões. Não importa, ambos foram, E fiquei sozinho. Descobri que mentiras sinceras, nem sempre, interessam. E que aquilo de antes só do que mal acompanhado Deve ser seriamente repensado. Mas nã

Amigos

“E agora eu era herói...” Só pra constar, ando falando muito que quero fazer as coisas se constarem. Acho que preciso afirmar algo. Fazer notar-se. Perceber-me vivo. Olhando pro meus pés eu via o rio. Olhando para cima o céu. Olhando para frente o vazio. Meus pés balançavam naquele precipício e, de longe, eu apenas observava. Eu via dois seres, de certa forma alegres e joviais. Eu não os conhecia, mas me eram familiares. Acho que eu não sabia que os conhecia. Um deles era um garoto, uma criança, quase um bebê. Carregava um luz, um sorriso, uma alegria de viver que era digna dos filmes, daqueles ainda em preto e branco, aqueles que sabiam colorir a vida de quem os assistiam. Ele não estava sozinho, corria e brincava com uma menina, de cabelos pretos, caídos por sobre o rosto, e apesar do sorriso, trazia no olhar aquele brilho de quem acabara de parar de chorar, redescobrin

Pessoas

Hoje sentei para escrever um texto. Escrevi uma página inteira. E era um texto legal, um texto sobre pessoas e seus erros. Enquanto escrevia, percebi que aquilo não era legal, que eu não sou um jornalista do "EGO" pra ficar julgando as pessoas e o que fazem. E que escrever de pessoas é baixo. Assim, espero a próxima paixão, próxima decepção amorosa, próximo amor ou próximo momento de solidão extrema para poder voltar a escrever. Pessoas, não valem (muito) a pena. O Que você sente talvez valha. Até (espero eu) breve. Ah, eu disse talvez...