Ontem, sentado num cubo vermelho e cercado de vidro, tive um vislumbre do futuro. Como todo bom oráculo, me mostrou o suficiente pra secar minhas certezas e criar dúvidas onde antes havia apenas paz. E, o futuro (de ontem, porque, podemos mudar hoje e o futuro ser outro amanhã) não era dos melhores. E a mudança necessária só acontecerá depois do fim. Estou num caminho (estrada, trilho ou trilha) e ando lado a lado com outro alguém, mas não sou eu quem guia. A pessoa que guia, que pode ser o outro alguém, está cercada de outras pessoas, mas ela não enxerga essas pessoas, e essas pessoas não enxergam o caminho, mas, exercem influência em como essa pessoa guia. Essas pessoas embaralham o caminho, o enchem de bifurcações onde antes existiam apenas curvas e obstáculos, e oferecem atalhos. Olhe bem, o caminho nunca foi fácil, mas o caminho era por si só a própria escolha fundamental. Agora o caminho deixou de ser a escolha e passou a ser repleto de escolhas, e mil vozes gritam direções, eu a