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Mostrando postagens de 2010

Construção de um Objeto

Estou aqui tentando narrar o processo de criação de um objeto por mim. Acontece que nenhuma das minhas (poucas) habilidades refletiria em um objeto digno de nota. Conserto computadores com certa maestria, mas não me imagino levando um computador estragado pra sala de aula para consertá-lo ao vivo. Não seria interessante. Também sou muito bom em criar gambiarras diversas, o que de novo não seria interessante, sendo, no máximo, engraçado. E mais, essa é apenas a manifestação de outra habilidade minha, que até acho interessante, que é resolver problemas complicados de maneira simples. Ou dá maneira mais simples possível... Já até andei sonhando em como isso me poderia ser rentável. Apenas sonho, é claro. Dirigir é outra coisa que gosto de fazer e faço bem. Mas, atualmente estou sem carro e não dirijo ônibus, então, seria complicado levar toda a turma pra dar uma volta enquanto falo sobre a construção da minha direção... Poderia digitar um texto ao vivo, pra demonstrar minha habilida

Palavras

“Estou sentado em minha cama, tomando meu café pra fumar...” Raul Seixas. “De tarde quero descansar, chegar até a praia e ver... Que o vento ainda está forte: Vai ser bom subir nas pedras...” Renato Russo. “Eu não matei Joana D’Arc.” Marcelo Nova “Somos os filhos da revolução, somos burgueses sem religião.” “Tem gente que recebe Deus, quando canta. Tem gente que canta, procurando Deus... Eu sou assim, com a minha voz desafinada, peço a Deus, que me perdoe, no camarim. Eu Sou Assim: Canto pra me mostrar, de besta!” “Era um garoto, que como eu, amava os Beatles e os Rolling Stones”. “Então são mãos e braços, beijos e abraços...” “Não quero te falar, meu grande amor, das coisas que aprendi nos livros...” “Sempre precisei, de um pouco de atenção, acho que não sei quem sou só sei do que não gosto.” “Ó Morte, tu que és tão forte, que mata o rato, o gato e o homem. Vista-se com a sua mais bela roupa quando vier me buscar” “E no seu beijo, provar o gosto estranho, que quero e não de

Reflexões...

Às vezes me sento distante, oculto, invisível. Fico ali sentado a observar a vida. Não a minha, a alheia. Como se por alguns minutos eu apenas deixasse de viver para ser apenas espectador. É uma sensação gostosa. Olham-me sem me ver e ao olha-los me delicio da forma que posso observar sem ser observado. É como sentar na varanda de um prédio, no segundo andar, na praia... e ficar observando a vida passando, as pegadas na areia, o vai e vem do mar constante e infinito. Como se eu fosse eterno, e eles não. Às vezes gosto não de estar sozinho em meio a milhões, mas, de simplesmente não ser visto em meio a milhões...

"..."

E eis que renasce. Melhor, eis que renasci. Acordei disposto a mudar o mundo, mudar tudo. Acordei e me lembrei do que sou. Acordei livre, solto, novamente apaixonado. Preso e louco de paixão. Paixão por mim, pela vida, pela liberdade, pelo prazer, pela dor de se viver. Paixão por tudo, sem, necessariamente, estar apaixonado por “você”. Até porque, hoje estou original, como aquilo que remete a origem, e, na boa origem de que venho e da qual sou fruto (no sentido daquilo que sou e vivo hoje) nunca houve alguém no lugar do “você”. E, quando houve, nem sempre os que existiram me fizeram tão bem quanto eu me sinto hoje. Quanto como sempre me senti e que pouco a pouco me perdi. Não escrevo esse texto com um destinatário, e nem o remetente mesmo sou eu. Escrevo como um desabafo, ou, como o ápice de um caminho, o clímax que se revela no final, após as letras subirem. Desci e desci e continuei descendo. Desci tanto que estou mais alto hoje do que jamais estive. Precisei me perder comp

Descrente

É parte da evolução se acostumar com a dor? O tempo está passando e aquela dor que antes eu só conseguia não sentir quando evitava respirar só aparece de vez em quando, ou eu simplesmente quase não a percebo mais. Estranho! Acho que não me acostumei, apenas aprendi uma forma de evitar ou de barrar... Sinto-me esquisita cada vez eu ela tenta romper meu coração ou expulsar lágrimas dos meus olhos. Eu sei que aprendi a evitar coisas que podem acordar-la e também algo em que possa gerar dor pior que essa. Nunca acreditei em histórias de amor mal acabadas. Sempre confiei que todos esses romances mal sucedidos eram fantasia de quem nunca havia sentido borboletas no estômago. Como era saudável essa minha fantasia. Que inocência! Uma criança que acreditava em príncipes, ainda habitava em mim. Ao mesmo tempo em que sinto necessidade de alguém comigo, sinto que não tenho nada a oferecer. Que ao meu lado eu coloquei uma armadura, nada pode sair de mim. Sinto-me pequena diante de tudo que vivi nes

E Se... Inconscientemente...

Eu te amo. Mas, e se, inconscientemente, eu quiser te matar? Acontece... E se, você não me amar, eu te mato dentro de mim. Ok, eu não te amo. Mas, talvez, inconscientemente, eu te deseje. Desejo sua boca vermelha e passo a passo vê-la ficando roxa. E seca. Quereria sua pele quente e fria, suada. E quero te abraçar de lingerie vermelha, ouvindo você sussurrar suas loucuras, meus sonhos, ao pé do meu ouvido. Minhas vontades são fantasias maquiadas. Meus medos são meus maiores desejos. E não ando temendo nada. A não ser as grandes paixões. Desejos, desejos... Palavras e associações. Piadas maldosas de canto de boca e sorrisos desvairados no meio da escuridão. Quero acordar nu com você ao meu lado. Auto-realizações. Auto confiança, Auto-Tudo. É que, no fundo, eu não sei o que sou; o que quero, por que quero e porque faço. E para quem eu o faço. No fundo mesmo, eu só queria fazer sentido. E não faço.

Tentativa nº 3 de se escrever....

Pela 3ª vez, caneta na mão e uma folha em branco na frente. As outras duas enfeitam agora o chão do meu quarto, perto da lixeira. É, eu errei... Espero não errar de novo. Na verdade, espero não ter que jogar fora esse texto. Ou esse projeto de texto. Enfim... Na melhor das intenções em se acertar, começo tentando não cometer os mesmos erros. Como nos relacionamentos, onde procurei corrigir nos novos, os erros cometidos nos anteriores. Resultado: Deixei de me relacionar... Não é engraçado. Ou até é. E eu estaria rindo se fosse com você. E esclareço, parei não por achar que é um erro relacionar-se, é que descobri que errar é parte fundamental de um bom relacionamento. Mas, minha razão não me permite errar. Isso não é um discurso de supremacia da razão. É o desabafo de um covarde. Meu coração é sereno e sorridente, leve... e não tenho (mais) coragem de colocá-lo para viver. Minha razão é fria, calculista, sarcástica e covarde. Me cerca, me fecha e me cega. E, cego, não vejo mais o

Amor, ele pertence a nós.

Ando procurando o porquê que o coração de uma hora para a outra resolve bater descompassado. Pensei, e isso não precisa de explicação nenhuma. Qual a explicação que se dá se do nada encontramos alguém que age como um combustível para nossa felicidade? Se do nada você se sente a dona de um coração? Se do nada você tem mais motivos pra sonhar? Há cada vez eu acredito que o amor age de forma diferente, achamos sempre um motivo e uma forma diferente para amar. Estamos sempre aprendendo, sempre vivendo em um mundo novo. Eu procuro explicações, procuro respostas... Mas o que meu coração precisa entender? Talvez, seja por isso que apaixonar-se, que amar é tão bom. Note você, que ninguém sabe dizer o que é o amor, nem professores nem poetas. O amor é a maior incógnita da sociedade, do universo! O engraçado é, todos amam sem saber o porquê que amamos! Não é incrível!? *-* Para que entender o sentindo do amor, o que é mais fácil e gostoso? Apenas amar ou procurar respostas do porque que se ama?

Deduções deduzidas.

Com todo mundo é igual.. De repente, o olhar se cruza e toda vez que você vê o ser amado é a procura dos olhos deles que vai. Com o tempo já é possível ter certa amizade e os olhos se cruzam com mais intensidade. Estamos sempre a procura de propícias ocasiões para ver o amado ou pequenos gestos para roubar-lhe um sorriso . Ah, mas não mais que de repente, aquele primeiro toque ! Podemos sentir todo o corpo se arrepiar, um rápido frenesi, as mãos tremem. Sentimos um calor aquecendo o coração e um frio na barriga. Os olhos brilham mil palavras, mil músicas na cabeça. O toque foi um breve tempo de encantamento. A vontade é uma apenas, além de ver aquele sorriso lindo e sentir o toque, sentimos necessidade de ficarmos mais próximos, e surge a oportunidade de um abraço! Ali juntinhos, não importa o que acontece em volta, é um momento só dos dois. Ali sentimos o coração batendo descompassado, desesperado e confortado... nada mais resume aquele momento. Depois de olhares, sorrisos , convers

Quem Sou EU?

Um mar de Amores. E de Dores. ... de amores mal resolvidos ... de dores bem doloridas. ... de qualquer forma: MAR. E mares não cabem em copos.

Re-Postagens.

Bom Dia, Caros Leitores. Feliz por estar aqui, vou trazer alguns velhos textos meus. Alguns com quase 4 anos de sobre-vida. Abraços... . . . . . . 05/08/06 - 03h:40m MInha mente Poeta Minha mente poeta, Me Leva a cavalgar.. E faz com que eu, Sem querer, Comece a brincar... E das palavras, escritas Rochas a Brotar, Rochas de isopor, Pedras a chorar... E Das ideias perversas, Perversamente engraçadas, Timidas ou Animalescas Romanticas ou Solitarias, Perversamente escondidas Sonhos a brotar... E Dos sonhos a brotar, [por que não? Pesadelos a me derrubar. E minha mente, não sei se mente De Poeta Perverso, Ou de Perverso poeta, ou quem sabe mente, De Poeta a perverso, sem me dizer Realmente o que é Mente. E, É claro, O quanto mente. E Sem Saber se minha mente, Mente, Minto querendo saber quem sou, E dizendo achar, imaginar, pensar saber quem sou, minha mente mente-me Que sou eu, E mesmo sabendo

Um poema que merecia um Título. (aberto a sugestões)

O vento sopra longe, leve, vadio. O frio beija minha face, Na esquina, vejo a morte brincar com a vida. O sol, ainda em duvida se é noite ou dia. Enquanto a lua, arredia, espera o sol levantar, E lhe diz: Bom Dia. À minha volta, sábios sabiás a cantar. Do lado de dentro. O sol insiste em não bater. Maldigo o telhado que o impede. Deitado ainda, tento entender o frio que aflige. Por sobre o edredom, sinto minha pele queimando, Enquanto me contorço com um frio que não consigo explicar. Levanto, termômetro, espero, temperatura normal. Medo. Esse frio me lembra a dor de perder quem se ama. Mas não amo, não perco. Me sinto então como se fosse o frio da saudade. Mas não há de quem sentir saudades. As ilusões se foram junto com os amores. Ou os amores que se foram junto com ilusões. Não importa, ambos foram, E fiquei sozinho. Descobri que mentiras sinceras, nem sempre, interessam. E que aquilo de antes só do que mal acompanhado Deve ser seriamente repensado. Mas nã

Amigos

“E agora eu era herói...” Só pra constar, ando falando muito que quero fazer as coisas se constarem. Acho que preciso afirmar algo. Fazer notar-se. Perceber-me vivo. Olhando pro meus pés eu via o rio. Olhando para cima o céu. Olhando para frente o vazio. Meus pés balançavam naquele precipício e, de longe, eu apenas observava. Eu via dois seres, de certa forma alegres e joviais. Eu não os conhecia, mas me eram familiares. Acho que eu não sabia que os conhecia. Um deles era um garoto, uma criança, quase um bebê. Carregava um luz, um sorriso, uma alegria de viver que era digna dos filmes, daqueles ainda em preto e branco, aqueles que sabiam colorir a vida de quem os assistiam. Ele não estava sozinho, corria e brincava com uma menina, de cabelos pretos, caídos por sobre o rosto, e apesar do sorriso, trazia no olhar aquele brilho de quem acabara de parar de chorar, redescobrin

Pessoas

Hoje sentei para escrever um texto. Escrevi uma página inteira. E era um texto legal, um texto sobre pessoas e seus erros. Enquanto escrevia, percebi que aquilo não era legal, que eu não sou um jornalista do "EGO" pra ficar julgando as pessoas e o que fazem. E que escrever de pessoas é baixo. Assim, espero a próxima paixão, próxima decepção amorosa, próximo amor ou próximo momento de solidão extrema para poder voltar a escrever. Pessoas, não valem (muito) a pena. O Que você sente talvez valha. Até (espero eu) breve. Ah, eu disse talvez...

Monólogo de uma Apaixonada.

Antes de começar, queria dizer que é uma honra poder replicar esse texto, de Dois Grandes Amigos Meus. Grandes mesmo. Daqueles que me fazem ver, como sou pequeno, como tenho sempre muito o que aprender. Obrigado. “- Bom dia, amor.” Repousada no peito do amado, ela abre os olhos com um sorriso de quem acabou de despertar de um sonho bom... e pousa-lhe em seus lábios um beijo doce e suave. “ – Dormi como se não fosse acordar mais, sonhei a noite inteira com você e posso afirmar que você é sempre o meu melhor sonho.” Sente seus cabelos sendo levemente acariciados e ainda aninhada nos braços dele, ela continua a sonhar, só que agora acordada.. “ – Meu amor, você consegue nos imaginar daqui a alguns anos? Você consegue ver que a nossa vida será sempre essa, de um acordar sempre embalado no abraço do outro...” “ Você consegue ao fechar os olhos se recordar de tudo o que já passamos?” Um leve suspiro. “ – Se lembra da primeira vez que nos vi

"Era um garoto, que como eu..."

Era uma vez um garoto. Camponês. Apaixonado pelas estrelas, pelos céus, pelas grandes viagens e grandes descobertas. Queria conhecer o mundo e por o mundo em suas mãos. Sempre sonhara em ser astronauta, em tocar as estrelas, beijar a lua e ser feliz. Que pena. Na sua nave montada no topo de sua arvore, construída por ele mesmo, desde criança, viajava e conhecia o mundo, as estrelas, as tocava e as amava. Mas, ele gostara tanto daquilo, que sempre se esquecia do que era, de aonde estava e para onde iria. Ele era apenas um camponês. Plebeu. Estava no chão. As estrelas não o amavam e a lua não o queria. Ele nunca havia beijado a lua, e não conhecia o gosto do amor. Seus sonhos eram apenas sonhos. A nave era um sonho. E ele sempre acordava. Chorando, mas acordava. Eu sou o garoto. Vocês são as estrelas. Meu corpo é a arvore. A nave são meus valores. E não sei o que é amar.
Oi. Estou aqui curioso. Preciso de descobrir o que isso daqui é pra mim. Como funciona conversar sozinho em uma sala cheia de gente? Fazer perguntas, Deixar coisas no ar... E apenas você pode responder. E você no caso sou eu, me dá licença, estou falando sozinho. E, vocês (que dessa vez não sou eu) podem falar, à cada um que me escuta será entregue um formulário para comentário. E esse formulário pode ter réplica. É quase fantástico. E acho que isso daqui é mágica. Antes fosse. Aqui não há truques. Aqui sou eu, minha cara, meus erros. Minhas paixões e a capacidade de sintetizar todas elas em um único ser. Ou não. Mas agora sim. E continue assim. E, sendo assim, as vezes fico em dúvida se isso aqui não seria apenas manifestações de meu narcisismo. Seria? (nessas horas, vocês usam seus formulários). Acho que isso daqui é um espelho, uma montanha de vales aonde grito e espero o eco. eco co o Mas ele não chega, ele não vem, a resposta não vem e as perguntas continuam. E continuam...
Amanha ao acordar Quero teu hálito no meu rosto. Sentir teu cheiro quente, Ainda debaixo do edredom. Quero me sentar ao lado da cama, Abrir um pouco a janela, Deixar a claridade da alvorada banhar de leve teu corpo nu. E Observar... Quero te acordar com um beijo, Ver seu olho abrindo devagar, E o sorriso brotando de sua boca. Sentir teu beijo quente e terno. Te dizer bem vinda. Desejar-te um bom dia. Este é apenas o começo de nossas vidas.
Estava na sétima série e era meio afim de uma garota. Ela era linda. Ou eu achava que era... Assim, passou um tempo e um amigo nos apresentou. Peguei na mão dela, dei os 3 beijinhos de praxe mas não soltei a mão. Depois do 3° beijinho, olhei pra ela disse: "Nossa, que toque macio você tem."... Fui tido como idiota. Me senti idiota... Idiotas!

Vem?

Porque você não vem? Sente no meu colo. Me olhe nos olhos. Feche os olhos. Me beije. Quero ser seu. Quero que você seja minha. Quero que a noite nos espie, A chuva nos aqueça e o sol nos vigie. Quero ser teu amante hoje. Do anoitecer ao raiar do dia. Quero levantar cedo, Te ver acordar. Beijar tua boca fria. Quero sentir seu toque único. Sua boca úmida. Seus lábios sedentos. E a ponta de seus dentes, Tocando, quase que rasgando, Arrancando suspiros e devaneios. Quero perder o chão. Quero que você me tire do chão. Me faça voar em seu corpo. Quero que você me guie. As vezes acordo sozinho, As vezes acordo triste. Quase sempre, acordo sozinho e triste. No fundo. Ainda sou criança. Quero apenas deitar em seu colo e sonhar...

Ontem...

Ontem eu sentei para escrever um texto. Tinha uma coisa queimando dentro de mim, acho que era inspiração. Sentei, estiquei os dedos, pensei comigo: “é hoje!”. Doce ilusão... “Psiu?!”. Escutei e olhei pro lado, a janela estava aberta, mas não vi nada. Cheguei a cogitar a hipótese de, aquele fogo seria o efeito de alguma droga? “Será que me drogaram para roubar meus órgãos?” logo descartei a teoria. “Heeyy, psssiu!???”. Pronto, estou doido de verdade. Abri a porta do quarto, meio sem acreditar no que ouvia e fazia. Deparei-me com um ser, acho que uma criança, ela tinha um aura bonita em volta dela, meio que brilhava. Não consegui entender bem o que era aquilo, mas ela me falou “Vem comigo. Vem brincar?!”. E eu fui. O mundo lá fora parecia diferente, mais claro, mais limpo, e aquela criança corria na minha frente sorrindo. Quando mais sorria, mais brilhava, acho que eu queria acreditar que era só um sonho. Eu queria que fosse só um sonho. Corremos e corremos, não me cansei, mas corremo
Goiânia, 1º de Janeiro de 2010 Madrugada do primeiro dia de um novo ano. E como sempre, não faltam sonhos e vontades de se realizar. Sonhos e vontades que vem para confortar nossa frustração pelos sonhos e desejos que eram novos no começo desse ano que morreu, os quais fazemos questão de esquecer. A vida é assim. Como quando alguém morre, na nossa mente, sempre vira anjo... A gente se protege, do mundo, dos outros e da gente, escondendo nossas frustrações embaixo do tapete e, só por segurança, colocamos um cofre recheado de boas esperanças por cima... Só que o ano passa, a correria chega, aquela coragem de sexta-feira véspera de feriado passa... E o resto do ano é só de segundas-feiras. Junto com tudo isso, esquecemos o segredo daquele cofre e tudo o que estava nele é, aos poucos, jogado e abandonado no sótão. E aquela sensação ruim, que cresce dia após dia, vamos aos poucos colocando embaixo do tapete e, no final do ano, só por segurança, colocamos um cofre em cima... que é pra num l