Eu te amo. Mas, e se, inconscientemente, eu quiser te matar? Acontece... E se, você não me amar, eu te mato dentro de mim. Ok, eu não te amo. Mas, talvez, inconscientemente, eu te deseje. Desejo sua boca vermelha e passo a passo vê-la ficando roxa. E seca. Quereria sua pele quente e fria, suada. E quero te abraçar de lingerie vermelha, ouvindo você sussurrar suas loucuras, meus sonhos, ao pé do meu ouvido. Minhas vontades são fantasias maquiadas. Meus medos são meus maiores desejos. E não ando temendo nada. A não ser as grandes paixões. Desejos, desejos... Palavras e associações. Piadas maldosas de canto de boca e sorrisos desvairados no meio da escuridão. Quero acordar nu com você ao meu lado. Auto-realizações. Auto confiança, Auto-Tudo. É que, no fundo, eu não sei o que sou; o que quero, por que quero e porque faço. E para quem eu o faço. No fundo mesmo, eu só queria fazer sentido. E não faço.