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Mostrando postagens de junho, 2008
Des-compromisso é a palavra de ordem do dia. E como não sou certo, vou começar pelo lado errado. Começo contando o que vou escrever. Será um texto livre, longe de qualquer julgamento e qualquer preconceito ou preceito meu. Longe de meus gostos, minhas vontades e minhas saudades. Um texto só. Nu. Pronto.

Não digo. Vivo e sinto.

É simples oras. A vida é complicada! O ser humano é complicado. Ainda mais quando inventa coisas, fantasia com magia, como quando, por exemplo, diz “amar”. Amar... Até parece. E falam com uma certeza como se realmente soubessem o que é isso. Como se estivessem certos disso. Ainda bem que nunca disse que amava, quer dizer, já disse, hoje não digo... E se alguém tem provas do contrario, apresente-as. Não digo que amo, por que dizer: “Eu te amo”, é muito fácil. Acho que é a terceira coisa que aprendemos a falar. A primeira é mamãe, depois papai, depois, tem sempre um besta que nos ensina a dizer “te amo”. E morri de rir quando você aprende. E eles riem, por que não entendem a realidade daquilo que aquela criança diz. Depois que se cresce, se “desaprende” a amar, se é que alguma vez já se aprendeu. Mas enquanto crianças amávamos muito mais do que agora. Amávamos mais, porque amávamos livremente... Há tempos não vejo alguém encher os olhos de luz ao dizer, olhando nos olhos da pessoa amada,

Um texto puro (Titulo adap. de Marcus)

Estou sentado na frente de um computador, com um milhão de idéias na cabeça e sem saber por onde começar. Pensava em escrever sobre minha atual condição. Sobre minha paixão e meu modo de levar a vida hoje. Tentando viver cada dia o mais intensamente possível. Este dia não voltará, as coisas que não fizer hoje, não serão as mesmas se feitas amanhã. Amanhã é outro dia, amanhã terei mais coisas para fazer, outras tantas para viver. Mas não penso no amanhã. Não mas. Aprendi, com uma pessoa hiper-especial, a ver cada dia como único, vive-lo como último e aproveitar cada gota do néctar da vida nesse dia. Essa pessoa me fez acreditar em sentimentos que acreditei serem hipotéticos. Fez-me ver a vida com mais leveza, mais simplicidade, mais amor. Fez esse menino crescer. Ver e encarar os fatos como um homem, sem medo, mas pronto para arcar com as conseqüências de suas escolhas. E conseguiria escrever mais umas 100 folhas, falando tudo o que aprendi com essa mulher – uma grande mulher -, e ainda