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Mostrando postagens de agosto, 2018

Um texto sem autor, feito para um não leitor. (Ou: Malefícios do contato com a realidade)

Tenho sonhado mais nos últimos 5 meses, do que em toda minha vida junta, somada. Como se no desespero da ausência diurna, A noite me trouxesse aquilo que preciso. Às vezes me entristece, as vezes me alegra (mentira), Mas sempre, sempre, me confunde. Que faço agora que até mesmo a noite que sempre foi minha melhor amiga vive a me castigar? Será que a noite manifesta agora o ciúme do abandono sentido quando eu era o que não sou hoje? Será tudo isso birra, do corpo, da cabeça, da noite, da saudade? Que devo então fazer? Me entreguei a dor como me entreguei ao amor. Abracei e a senti em cada segundo do meu viver por quanto tempo ela quis viver em mim. E mesmo hoje que ela não se foi, apenas descansa, não a nego. A deixo respirar livremente e viver em mim como parte daquilo que sou. Não neguei a dor como não neguei o amor. Tampouco a escondi ou a escancarei... A vivi como vivo, à minha própria maneira, Transparente e integral. Porque então não me deixas ser o que sou? Por