Eu ando RAZÃO demais. Sempre fui muito mais SENSAÇÃO do que RAZÃO. Eu era mais profundo, do que raso, nesse sentido... Não me importava com o significado do que as pessoas me diziam na hora que elas me diziam, apenas era se eu gostava ou não daquilo, e as sensações que aquilo me trazia. Isso passou, e é uma pena. Meio que perdi a inocência disso. Faço o impossível, o que deveria ser proibido de se fazer: Eu questiono. Não que questionar seja um pecado (embora seja, para os que acreditam) a questão é a necessidade de às vezes querer dar sentido, ao que deveria apenas ser sentido. Eu me ruborizo ao ouvir e ler, e fico feliz, e me aqueço por dentro... Mas depois, é como se eu quisesse saber o porque daquilo. Mania de explicações, mania de motivos, mania de dissertação... Sábias palavras. Tenho mania de dissertação. De tanto confiar e errar, passei a desconfiar sempre. Confio, me apaixono, me entrego e me envolvo... Mas, é como se aqui dentro uma dúvida persistisse: “Até quando?”