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Mostrando postagens de março, 2010

Monólogo de uma Apaixonada.

Antes de começar, queria dizer que é uma honra poder replicar esse texto, de Dois Grandes Amigos Meus. Grandes mesmo. Daqueles que me fazem ver, como sou pequeno, como tenho sempre muito o que aprender. Obrigado. “- Bom dia, amor.” Repousada no peito do amado, ela abre os olhos com um sorriso de quem acabou de despertar de um sonho bom... e pousa-lhe em seus lábios um beijo doce e suave. “ – Dormi como se não fosse acordar mais, sonhei a noite inteira com você e posso afirmar que você é sempre o meu melhor sonho.” Sente seus cabelos sendo levemente acariciados e ainda aninhada nos braços dele, ela continua a sonhar, só que agora acordada.. “ – Meu amor, você consegue nos imaginar daqui a alguns anos? Você consegue ver que a nossa vida será sempre essa, de um acordar sempre embalado no abraço do outro...” “ Você consegue ao fechar os olhos se recordar de tudo o que já passamos?” Um leve suspiro. “ – Se lembra da primeira vez que nos vi

"Era um garoto, que como eu..."

Era uma vez um garoto. Camponês. Apaixonado pelas estrelas, pelos céus, pelas grandes viagens e grandes descobertas. Queria conhecer o mundo e por o mundo em suas mãos. Sempre sonhara em ser astronauta, em tocar as estrelas, beijar a lua e ser feliz. Que pena. Na sua nave montada no topo de sua arvore, construída por ele mesmo, desde criança, viajava e conhecia o mundo, as estrelas, as tocava e as amava. Mas, ele gostara tanto daquilo, que sempre se esquecia do que era, de aonde estava e para onde iria. Ele era apenas um camponês. Plebeu. Estava no chão. As estrelas não o amavam e a lua não o queria. Ele nunca havia beijado a lua, e não conhecia o gosto do amor. Seus sonhos eram apenas sonhos. A nave era um sonho. E ele sempre acordava. Chorando, mas acordava. Eu sou o garoto. Vocês são as estrelas. Meu corpo é a arvore. A nave são meus valores. E não sei o que é amar.