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Mostrando postagens de 2015

Sobre a Vida

Faz tempo que cheguei a conclusão que não sou habilitado a falar sobre amor. Entretanto, como ser vivo (que vive e sobrevive), me acho devidamente habilitado para escrever sobre coisas da vida e sobre a vida em si (caso alguém diga que amor é coisa da vida, tá enganado. E se eu fosse falar sobre amor, diria que ele não se encaixa em "coisas da vida", porque ele está além D’ela.) Falando pois, sobre a vida, me lembro de um texto recente onde cheguei a conclusão de que a vida é sobre perguntas e escolhas, nesse caso, complemento o que digo: Viver é fazer escolhas. Saber viver é saber curtir as consequências dessas escolhas. Explicando: o que define a sua vida, é o caminho que você escolhe seguir, e esse caminho é feito pelas escolhas que você faz, o destino (ou os destinos, porque durante todo caminho, cada esquina é um destino) são as pequenas consequências. Assim, por mais que as escolhas definam sua vida, a qualidade dela é decidida pela forma que você lida com cada d

Sobre o dia em que Vislumbrei o fim.

Ontem, sentado num cubo vermelho e cercado de vidro, tive um vislumbre do futuro. Como todo bom oráculo, me mostrou o suficiente pra secar minhas certezas e criar dúvidas onde antes havia apenas paz. E, o futuro (de ontem, porque, podemos mudar hoje e o futuro ser outro amanhã) não era dos melhores. E a mudança necessária só acontecerá depois do fim. Estou num caminho (estrada, trilho ou trilha) e ando lado a lado com outro alguém, mas não sou eu quem guia. A pessoa que guia, que pode ser o outro alguém, está cercada de outras pessoas, mas ela não enxerga essas pessoas, e essas pessoas não enxergam o caminho, mas, exercem influência em como essa pessoa guia. Essas pessoas embaralham o caminho, o enchem de bifurcações onde antes existiam apenas curvas e obstáculos, e oferecem atalhos. Olhe bem, o caminho nunca foi fácil, mas o caminho era por si só a própria escolha fundamental. Agora o caminho deixou de ser a escolha e passou a ser repleto de escolhas, e mil vozes gritam direções, eu a
Menina... Para de ficar procurando motivo pra se esconder. A vida é pra ser vivida, vívida-mente. E viver é se jogar, cair e se levantar, é sorrir e chorar, sofrer e amar.

Sobre Reinventar-se (Facebook.com\mota.fernando em 22/05/2015)

As vezes acho que cansei de mim mesmo. Preciso me reinventar. Vou procurar no lixo tudo que já joguei fora, Colocar ao lado de tudo que quero adicionar, Quero fazer anotações em cada ferida cicatrizada, E deixar as abertas sangrar. Quero escrever em pedras aquilo que errei, E com lápis no carvão meus grandes acertos. Quero um sorriso novo, pra cada tapa que levei. Quero aprender a sorrir para fotos, Quem sabe brincar de ser o que não sou, de saber o que não sei. (Olho pros lado, e parece dar tão certo) Quero me reinventar. Cansei de ser safado e romântico, E de ser extramente bom nas duas. Quero uma nova cara, uma nova fama, duas novas camas. Quero acordar de noite e dormir de dia. Encontrar meu eu do passado, e, debochá-lo: - Parabéns. Vou escrever meus sonhos nas Nuvens, E desenhar meus medos nas janelas. Descobrir minha fera interior, E retirar dela todas as correntes. Quero aprender a errar, Aprender a não pensar. Vou me reinventar. Misturarei tudo que já disse, com tudo aquilo que

Do facebook (29/05/2015)

É que briguei feio, amor. Briguei com as palavras. A gente tinha uma relação legal, sabe? Brincávamos quase todos os dias, o dia todo. Nos embebedávamos um do outro... Mas, de um tempo pra cá, as palavras me traíram (ou eu as traí, não sei.) e fui abandonado. Agora, só me visitam quando apanho, me machuco, sangro. E se sangro, elas vem como que correndo, num turbilhão, se enrolam em mim, envoltas em meu sangue e brincam de lamber as feridas e me olhar nos olhos, como se quisessem me consolar. Ah, amor... Que saudade de quando discutíamos as banalidades da vida, e fazíamos joça das presunções, sentidos e sentimentos. Que saudade de escrever sem chorar e ler sem sentir dor. Ah, amor... que saudade de amar.

Epopeia da Via Crúcis de um Plebeu

Dizem que só temos do mundo aquilo que julgamos merecer. Se isso é verdade, não há prova maior de que toda minha (possível) arrogância, marra e orgulho é só pose. Se do mundo só temos aquilo que julgamos merecer, isso explica porque tenho o que tenho. Os últimos 3 anos (esse será o 4º) tem sido marcados para mim com uma constância de eventos particularmente incômoda: Cerca de 1 mês antes de do meu aniversário, as coisas começam a dar errado, minha vida vira de pernas pro ar, e, nos últimos 3 anos, entre os 6 primeiros meses do ano, posso sempre tirar 3 ou 4 pra lista de piores meses da minha vida (ou seja, somados já tenho quase 1 ano). Meses que se eu pudesse esqueceria, a lá "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças". Como bom paranoico que sou, observei isso na segunda vez que aconteceu. Na terceira, fiz tudo que pude para não cometer os mesmos erros, não ferrar com tudo no mês de fevereiro, e, no dia 23 de fevereiro, pude sentar e assistir a obra de Dante Alighieri na m