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Mostrando postagens de 2009

Desejo...

Hoje desejo realizar um sonho. Sonho este, que vivem em minha alma e se alimenta de todos os outros sonhos. O Sonho púro, pai de todos os outros sonhos e de todos desejos. Um sonho alimentado por um preceito biblico: "Honrar Pai e Mãe." E nesse, venho contar a história de uma mãe, minha mãe. e Nessa história suplicar o meu perdão. Mãe essa, que a mim não emprestou apenas um sobrenome, pelo qual raramente sou lembrado. Me concedera um adjetivo, diariamente lembrado, um carma que tatuei em meu peito. Essa mãe é A Loucura, e meu Destino é ser Louco. Começo pois, com uma certa tristeza hipócrita. Triste, pelos outros milhares de filhos, "Hermanos" que tenho e que se negam à ostentar de maneira correta o dom que é ser louco. E Repito: "Dom!". Dom pois, a Loucura é a mãe de todas as outras coisas desse mundo. É Ela quem o movimenta, que faz com que os homens tenham dentro de si, na ausencia de um utero, uma vontade louca de criar e criar, e desafiar-se diariamen
Meus caros. Saudades de ver minhas letras que não me pertencem estampadas nesse fundo escuro e calmo. Mas as palavras me abandonaram, junto com toda a esperança e a vontade de encontrar alguém. Mas, "Não quero lhe falar, Meu grande amor. Das coisas que aprendi nos livros..." Estou com uma pergunta e com a vontade de respondê-la, e, quando escrevo, minha cabeça pensa junto com o universo inteiro... E as respostas fluem em mim, tal qual eu e o universo. E a poesia, o que é poesia? Não me venha, caro e tolo, com definições de dicionário... Me diga de verdade, como voce sabe que aquilo é poesia? Simples. Poesia é a ordem do universo, não tem lingua ou idioma, existe e se manifesta por si só. E a linguagem é só uma limitação. Poesia não se entende nem se desvenda, se sente. Podes ouvir uma poesia de amor susurrada em arabe, e tu saberás que é poesia, e que é amor... E reconhecerás um poeta. Todos sabem, sou critico da poesia pelos simples prazer da perfeição silabica. Me traga o s

Cut-dia-nu!

Caros (e baratos, só que esses a gente num fala sempre, preconceito néh?) amigos... Não é novidade que hoje é sexta, o dia do dia mais sagrado de todos os dias da semana. E nesse dia, acordei com um humor diferente, debochado. Uma vontade louca de mandar, educadamente e com toda a classe e calma, um monte de gente ir se F***. Pois bem, feito o feito, é uma pena que os que precisam realmente não o façam. Pena... E caso alguém vá a fazê-lo, o faça com carinho, pra ter prazer e não ser algo de todo inútil. Ou seja, já que é para se fuder, que seja com jeitinho. Pois bem, meu humor debochado me fez mudar o rumo do texto, não que eu não queira falar de fuder ou de foda, mas, a auto-fudelança é no mínimo brochante aos meus olhos, e eu ate gostaria de fazer um texto bonito, em forma de poesia, com uma monte de rimas de duplo sentido e sentir enquanto escrevo, o gosto do teu corpo na minha língua. Mas não, não há o que escrever, não há gosto, perdão, você não existe. Gosto ultimamente, apenas

Vinte Poucos

Vinte e Poucos Anos, vinte e poucas contradições... Sempre disse que escrever era fácil, só precisávamos da primeira palavra. Pois bem, já há algumas semanas que acordo e durmo pensando: “Cadê minhas primeiras palavras?”. Antes escrever era “fácil”, só precisava de uns minutos livres (ou não tão livres assim), olhava para o papel e metade do texto já saia quase pronto. Essa ausência de palavras me levou a questionar: “Por que?” Pois bem, depois de refletir e refletir, resolvi para tentar aliviar a angustia, refazer uma avaliação dos meus 20 anos... uma avaliação que eu estava me devendo e que adiava talvez por medo de ver meu (seu?) “EU” exposto, escancarado. A principio, todos (tolos) que se atrevem a vir até aqui, é porque já me conhecem o suficiente para não surtar com minhas afirmações (ou não?), e sendo assim, já me conhecem o suficiente, ou seja: “Você(s) já sabem e me conhecem muito bem, eu sou capaz de ir e vou muito mais alem, do que você imagina...” e mantendo o clima da mus
Porque eu não ligo pra você. E isso é bem mais simples, Do que você, em uma tentativa de explicação, Tenta em casa, deitada em sua cama fria e fazia, Tenta imaginar. Não te quero. Não te gosto. Não sou seu. Nem de ninguém. Me pertenço. Pertenço ao prazer das bocas virgens, Ao doce daquelas que esperam pelo primeiro beijo, Ao gosto do intocado. Pertenço a vida. Ao vento e a Lua. Não me prendo a você, Seu mundo pequeno e previsível, Suas respostas e caretas ensaiadas. Sou mais que isso. Perdão. Não cresci e apareci para ser seu, Para ser brinquedo. “I’m the Boss.” Meu mundo é MEU mundo. O seu, também é meu. Mas isso não te da nenhum direito, A não ser o de ser grata. Perdão, não nasci para amar.

Mulheres...

Vontade de escrever, mas, um vento triste levou as canções de minha mente e a falta de compasso no meu coração me fez perder os versos. Sou eu agora, filho da prosa. Nada contra a prosa, só não a vejo com tanta beleza quanto aquele texto magro... A prosa por si só é gorda. Tudo bem, existem umas gordinhas lindas (e apetitosas? Maldade...) e eu ate conheço algumas. E algumas que o fato de serem em prosa não tira nada delas. Como também há as mulheres soneto, que apesar de pequenas, nem magras nem gordas, tem um tempero próprio, a beleza única de um soneto. Não concordo também em pensar que tudo que é belo, ou todas, devem seguir um padrão. Existem poesias lindas, ditas verdadeiras obras de arte por alguns, mas, eu não dormiria com elas. O excesso de cuidado na metragem, faz perder toda sensualidade e tempero próprio das rimas, e das rimas naturais. Rimas forçadas não tem graça. Não concordo em cortar um verso pelo meio, apenas para encaixar na rima do próximo verso. Por Deus, estava in

Anjo torto

Anjo torto. Tenho andado de olhos vendados, Cansado das verdades desses mundos, Cheio de sofrer a dor no olho dos outros, A dor de quando se ama. E não sabe parar. Me sinto um anjo, quase que penalizado, Quando me sento ao seu lado, Quase obrigado, e te escuto. Vejo suas lamurias, suas dores de mulher, Mas dores infantis. Seus suspiros, a falta de coragem... E a vontade se ser, não se sabe o quê. Sou Anjo, mas sou Torto. Sou Amigo, mas também sou Homem. E como Homem, tenho raiva do seu menosprezo, A “menos valia” a qual você se submete. Seu menosprezo, o abandono dos sonhos. A falta de brilho em seus olhos... E como Anjo, Me compadeço... Procuro ajudar, Busco alternativas... E me pergunto: Deus, por quê? Mas o vento toca frio em minha nuca enquanto você fala, E vira meu rosto de leve... E vejo sua boca... E penso? Por que sou anjo? Por que vejo o que ninguém vê? Sinto o que eles não sentem. A quem me dera ser apenas homem, Sujo, porco e imundo. Quem me dera não conhecer seus segredos,

Momento dor de Cutuvelo.

Como cão sem dono, Vago sozinho por entre os postes. Meus olhos a beijar o chão, Minha boca sonha em tocar seu céu. E nas duvidas de uma mente sozinha, Vago... Se não há nada que possa fazer, Não me olhe como se tivesse pena, Vá e siga sua vida, e na próxima esquina, Esqueça esse pobre moribundo. A solidão como uma dádiva, É sempre, A pobre rotina de um poeta sem amores. Aproveitando um vento frio que bateu aqui....

Um texto em 15 minutos.

Um texto em 15 minutos. Um breve resumo dos meus últimos dias. Fatos que jamais compreenderei: Bem, o que é melhor: terminar um namoro de 2 anos e 1 mês, antes que ele complete mais 1 mês, ou deixar completar 3 anos pra perceber que você perdeu 1 ano?? As pessoas dão valor a coisas sem valor, melhor, as pessoas não entendem o valor das coisas. Quando dizemos que o tempo é precioso, não é o tempo que você passou do lado da pessoa que tem valor e não pode ser desperdiçado, é o tempo que você perde com uma pessoa pelo simples motivo de temer o fim. O fim existe sempre, para tudo e para todos. Vejo sempre pessoas com medo de amar, escutei várias vezes coisas do tipo “medo de gostar de você”, “medo de fazer você sofrer”... Sabe, quando era criança também tinha medo do escuro. Quando fiquei mais velho, tinha medo de apanhar, medo de cair da bicicleta, medo de nadar sozinho... Nem por isso deixei de brincar, ate aprender que a gente não apanha a toa. Não parei de tentar andar de bicicleta, a

Amor?

Amor? Passeio perdido, Olho nos pássaros e sonho, Não sinto o vento que me toca, Ou a chuva que teima em cair. Viajo, Sentado fora de mim, Vejo o mundo passar, Um documentário. Desses que se assiste domingo à tarde, Deitado no sofá. Com a TV no mudo, Pra não atrapalhar o silencio. Cansado desse mundo patético, Volto para casa, Sento na cama, Olho no espelho e penso em emoção. Sinto uma vontade imensa de mudar, Tentar outra cultura. Cultuar um deus pagão. Fazer sexo sem ter amor, E conseguir amar sem querer sexo.

Rabisco

Ainda hoje eu dizia que nada que seja bom, precisa de explicação. Como sei que esse texto ficou ruim, explico ele. é um golpe, uma ilusão. Para que quando acabar de ler você pense: aquela introdução destruiu o texto. E assim, eu seja apenas alguem que não sabe colocar "intro" em seus textos, e me sinta um pouco melhor, achando que ao menos finjo escrever algo, no minimo, "mais-ou-menos." Ah, esqueci do texto...

Texto

Imagine-se sentado. É uma praça, dessas pacatas. Praças pacatas de cidades pacatas do interior. Mas essa praça está perdida, no meio da capital. Você esta sentado. Sente e curte tudo ali, modernamente morto. Aquela brisa úmida que passa por entre as árvores e leva seus problemas. E você pensa... o que fazer? É sábado, você esta só. Não sente saudades. A praça é linda, e traz sensações ótimas. Mas você não sabe com quem compartilharia isso. Não há nada. Não há ninguém. Você olha ao seu redor e percebe, não há praça. Não há nada de pacato. Você está sentado em um ponto de ônibus abarrotado, respirando fumaça da capital. Aquela brisa úmida que você sentia, é de alguém ali perto lavando a calçada. Agora há medo. Acordara de um sonho. Sonhos que se repetem. Falta alguém... Alguém na sua vida. Alguém que você não conhece, mas você sabe que existe. Você já até a viu em seus sonhos. Conhece o brilho do seu olhar faceiro, e sonha com o timbre de sua voz. Essa é a pessoa com quem você gostaria d

Promessa...

Quantos nós somos? Conheci uma menina, que era mulher. E Que dizia não ser menina, só mulher. Quando olho em seus olhos, Vejo sua alma, risonha, Como a alma de uma menina brincalhona, Uma alma alegre, viva, com uma certa pureza... Mas sua boca me mostrou, Melhor, Sua boca me fisgou, Com uma sensualidade indescritível. Não é a boca mais linda que já conheci, Nem sequer o sorriso mais lindo da Terra. Mas juro é o sorriso mais lindo que já tocou meu coração. São os olhos mais lindos que já me deixei invadir. E é a boca... A boca que me desconcerta, Me deixa louco. Não é apenas sexy, Ou apenas sensual, ou apenas bonita. Ela é tudo, Transborda tudo... Uma boca que te olha e te hipnotiza. Uma boca, que vicia. Mesmo aqueles, que como eu, Não conhecem seu gosto. Este texto prometi a uma mulher, Que me faz sentir criança. Quando estou com você, Só penso em você, E sou como um menino de 3 anos, Perdido, impressionado. Minha vontade é de me entregar em seus braços, Por o leme de minha vida em sua
Quero escrever sobre mulheres e o que elas são. Mas, Quem sou eu para isso? Das mulheres nada sei, Conheço um pouco ali, Algo mais acolá... E nada muito alem disso... Sou poeta sabe, Do tipo Romantico Revoltado. Das mulheres só entendo das paixões, Minhas paixões. Entendo que mulheres são flores. Algumas lindas de se ver, Outras de toque macio, como Seda. Outras perigosas, Venenosas... E algumas que, por Deus, Preferia não conhecer... Se me perguntassem de qual mais gosto, Ficaria mudo. Gosto daquilo que me enfeitiça, Que me surpreende... Gosto do que é novo. Mas, acho que gosto das venenosas... Aquelas de perfume doce, olhar meigo, Pele delicada... E... Bem, se te contasse, não teria mais graça. O Bom do Veneno, é o medo de não se ter a cura. "Cresça e Apareça..."

Eu

Eu sou nada. A gente não existe, Nós, é passado do futuro imperfeito. Seu, é um pronome que não vai aprender comigo. Meus sonhos é o sonho que voce sonha em ser. Minha vida é minha Luz. Meus sonhos são meus caminhos. Minhas palavras retiro dos olhos que vejo quando olho a Lua. Seus olhos jamais esquecerei, Embora seu nome eu custe a me lembrar. Seu corpo todo, O tenho desenhado em minha mente, Cada marca sua ja foi por mim beijada. De cada virgula sua ja senti o gosto. Tudo isso, enquanto olhava nos seus olhos. Seus anseios sei de "cór". Suas duvidas me alimentam. O medo em seus olhos é combustivel do meu humor, Seu riso louco, desenfreado e frenetico, é musica que gosto de ouvir, suado. Voce, não vai ser minha, ja é.