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Mostrando postagens de maio, 2009

Vinte Poucos

Vinte e Poucos Anos, vinte e poucas contradições... Sempre disse que escrever era fácil, só precisávamos da primeira palavra. Pois bem, já há algumas semanas que acordo e durmo pensando: “Cadê minhas primeiras palavras?”. Antes escrever era “fácil”, só precisava de uns minutos livres (ou não tão livres assim), olhava para o papel e metade do texto já saia quase pronto. Essa ausência de palavras me levou a questionar: “Por que?” Pois bem, depois de refletir e refletir, resolvi para tentar aliviar a angustia, refazer uma avaliação dos meus 20 anos... uma avaliação que eu estava me devendo e que adiava talvez por medo de ver meu (seu?) “EU” exposto, escancarado. A principio, todos (tolos) que se atrevem a vir até aqui, é porque já me conhecem o suficiente para não surtar com minhas afirmações (ou não?), e sendo assim, já me conhecem o suficiente, ou seja: “Você(s) já sabem e me conhecem muito bem, eu sou capaz de ir e vou muito mais alem, do que você imagina...” e mantendo o clima da mus
Porque eu não ligo pra você. E isso é bem mais simples, Do que você, em uma tentativa de explicação, Tenta em casa, deitada em sua cama fria e fazia, Tenta imaginar. Não te quero. Não te gosto. Não sou seu. Nem de ninguém. Me pertenço. Pertenço ao prazer das bocas virgens, Ao doce daquelas que esperam pelo primeiro beijo, Ao gosto do intocado. Pertenço a vida. Ao vento e a Lua. Não me prendo a você, Seu mundo pequeno e previsível, Suas respostas e caretas ensaiadas. Sou mais que isso. Perdão. Não cresci e apareci para ser seu, Para ser brinquedo. “I’m the Boss.” Meu mundo é MEU mundo. O seu, também é meu. Mas isso não te da nenhum direito, A não ser o de ser grata. Perdão, não nasci para amar.

Mulheres...

Vontade de escrever, mas, um vento triste levou as canções de minha mente e a falta de compasso no meu coração me fez perder os versos. Sou eu agora, filho da prosa. Nada contra a prosa, só não a vejo com tanta beleza quanto aquele texto magro... A prosa por si só é gorda. Tudo bem, existem umas gordinhas lindas (e apetitosas? Maldade...) e eu ate conheço algumas. E algumas que o fato de serem em prosa não tira nada delas. Como também há as mulheres soneto, que apesar de pequenas, nem magras nem gordas, tem um tempero próprio, a beleza única de um soneto. Não concordo também em pensar que tudo que é belo, ou todas, devem seguir um padrão. Existem poesias lindas, ditas verdadeiras obras de arte por alguns, mas, eu não dormiria com elas. O excesso de cuidado na metragem, faz perder toda sensualidade e tempero próprio das rimas, e das rimas naturais. Rimas forçadas não tem graça. Não concordo em cortar um verso pelo meio, apenas para encaixar na rima do próximo verso. Por Deus, estava in