Hoje vejo o quanto estou velho.
Numa foto não muito velha, cerca de 2 anos atrás, olho e vejo outro garoto. Um tanto quanto... Garoto. Longe do homem que hoje vos fala. E nessa de me dizer hoje já um homem, penso: daqui a dois anos serei aos meus olhos um garoto hoje? E o que serei a dois anos atrás nos meus olhos de dois anos para frente se hoje nesses mesmos olhos eu já sou um garoto, uma criança?
É que dizem que o tempo é relativo. Simples, acho que o tempo é simplesmente o tempo. Nós é que o damos relatividade. Numa constante mania, num constante medo, de como homens assumirmos nossos feitos que não entendemos e os riscos que esses feitos nos trazem; relativisamos. Relativo é o tempo aos meus olhos, embora o tempo apenas “tempe” e passe. Enquanto eu o batizo de bom ou ruim, curto, demorado ou longo. Todos julgamentos feitos por mim. O ser relativo sou eu, não o tempo. Aliás, ele não é nem ser. Como pode algo que não “ser” ser dotado de relatividade? Mas ao invés de indagarmos nossa relatividade ao mundo, damos ao mundo ao relatividade e nos dizemos relativisados por ele. Assim é mais simples. Assim a culpa não é minha, nem sua nem de ninguém se eu nunca soube utilizar meu tempo. Assim, fica fácil, aos meus 45 anos, dizer que não vivi: “A culpa é do tempo, que passou m-u-i-t-o r—a—p—i—d—o....”.
Numa foto não muito velha, cerca de 2 anos atrás, olho e vejo outro garoto. Um tanto quanto... Garoto. Longe do homem que hoje vos fala. E nessa de me dizer hoje já um homem, penso: daqui a dois anos serei aos meus olhos um garoto hoje? E o que serei a dois anos atrás nos meus olhos de dois anos para frente se hoje nesses mesmos olhos eu já sou um garoto, uma criança?
É que dizem que o tempo é relativo. Simples, acho que o tempo é simplesmente o tempo. Nós é que o damos relatividade. Numa constante mania, num constante medo, de como homens assumirmos nossos feitos que não entendemos e os riscos que esses feitos nos trazem; relativisamos. Relativo é o tempo aos meus olhos, embora o tempo apenas “tempe” e passe. Enquanto eu o batizo de bom ou ruim, curto, demorado ou longo. Todos julgamentos feitos por mim. O ser relativo sou eu, não o tempo. Aliás, ele não é nem ser. Como pode algo que não “ser” ser dotado de relatividade? Mas ao invés de indagarmos nossa relatividade ao mundo, damos ao mundo ao relatividade e nos dizemos relativisados por ele. Assim é mais simples. Assim a culpa não é minha, nem sua nem de ninguém se eu nunca soube utilizar meu tempo. Assim, fica fácil, aos meus 45 anos, dizer que não vivi: “A culpa é do tempo, que passou m-u-i-t-o r—a—p—i—d—o....”.
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