Pular para o conteúdo principal

(Não sei) o Título.

Estava com vontade de escrever,
Bem, aqui estou.
Mas, todo texto tem que ter um motivo,
Uma inspiração...
Uma razão de existir...
Ou não, alguns textos existem
Com apenas por não ter razão de existir.
Mas isso ainda sim é uma razão.
E eu não tenho nenhuma razão.
Pensei em escrever sobre o amor,
Mas a cada dia me descubro mais leigo nesse assunto,
Talvez poderia escrever sobre mulheres...
Mas também estaria mentindo,
Não sei nada sobre esse grande amor...
Não sei de amor e não sei de mulheres.
Não sei nada daquilo que mais amo.
Será que da pra usar o não saber como uma razão?
Não sei.
Mas o não saber concorda com a pergunta.
Não sei...
Mas isso é complexo, não?
Agora da ate vontade de escrever sobre a complexidade do não saber.
Mas, mais uma vez,
Adivinhem?
-- Eu não sei.

Comentários

Ufa! Quase pensei que nunca mais vweria uma atualização sua por aqui, sr. Que prazer enorme!

Pensei em comentar seu texto, mas não ainda sobre o que é. É sobre alguém que não sabia?

Acho que já sei a resposta.
Anônimo disse…
rsrrss..
Boa pergunta...
mas sabe...
Não sei.

Postagens mais visitadas deste blog

Um trovador solitário

Um trovador solitário, Sentado sozinho sobre o luar. Nos pensamentos que longe vagavam Vários corações se perguntavam, Se chocavam. Em cada choque uma lembrança, Um gosto e um cheiro. Um olhar. E o olhar é o mais perigoso. Aqueles corações, Que de lembrança traziam gostos, Cheiros e gozos, Não eram como o olhar. Quando numa quarta-feira, Numa tarde de mormaço, Se encontra um desses corações, Velhos conhecidos, Os que trazem cheiros e gostos, Tocam na nuca, na boca, Calafrios nas costas... Os dos olhos, Você nunca encontra numa quarta-feira, Ele é de sextas. Sextas de lua cheia. Prata no céu a brilhar. E quando se cruzam, Aqueles olhos não tocam a boca, Nem a nuca, nem as costas. Naquele instante, a boca seca, A nuca estremece, As costas suam... Aqueles olhos tocam a alma. São capazes de tudo, Podem tudo... Quando a lembrança desses corações, Invade os pensamentos, O trovador se sacode... Passa a mão na viola, Olha pra lua prata a brilhar. E de repente, sente uma presença... Antes de se

Rascunho: Insônia

Eu tenho dois tipos de insônia. Uma eu chamo de silêncio. A outra de barulho. Ter a insônia silêncio é como estar na lua, em seu lado escuro. Ou no mais alto mar, em uma noite nublada de lua nova, sem vento. É a insônia do nada. O mundo simplesmente não existe, não há nada, nem sequer o contato do meu corpo com o colchão. E estou acordado, vendo o nada passar. Até o relógio despertar. Essa insônia não me incomoda tanto. No outro dia, estou cansado, mas não estressado. Eu só não dormi, e ok. Mas se pra todo Yin há um Yang, pra minha Silêncio, há a Barulho. E ela é caos. Ter a insônia Barulho é tornar-se animal, predador e caça. Todos meus sentidos parecem mais aguçados, é quase como se enxergasse no escuro. E os sons? Escuto a tudo. A água nos canos, o vento nas folhas, alguém caminhando, uma respiração, um celular que toca, um inseto qualquer na parede, a vibração de uma festa longe. Tudo. Soa. Reverbera. Ecoa. Se silêncio é noite escura e calma em alto mar, barulho é tempestade

Blood on a sharp edge

I feel myself in the edge. In all ways, and in all corners, Everywhere I look, I just see and feel edges. I've been walking for miles, In the sharp edge of a blade, And these miles becomes days, and Days becomes years, And all of that become me, my life, myself. Sometimes I feel like jumping, But I'm not brave enough. I just want to walk in peace, Look at the horizon and see something, Some light, some goal, some pleasure. I'm done with walking so much, In such place so sharp. My feet and all my soul, Bleed, day by day. I know that I need to keep walking. But I bleed so much, that at each step, I feel less myself. I need to keep walking, I know, But walk is bleed, And my blood is me, Walking, surviving, Is trade blood by days. And I don't know how much blood I have left.