Vinte e Poucos Anos, vinte e poucas contradições...
Sempre disse que escrever era fácil, só precisávamos da primeira palavra. Pois bem, já há algumas semanas que acordo e durmo pensando: “Cadê minhas primeiras palavras?”. Antes escrever era “fácil”, só precisava de uns minutos livres (ou não tão livres assim), olhava para o papel e metade do texto já saia quase pronto.
Essa ausência de palavras me levou a questionar: “Por que?”
Pois bem, depois de refletir e refletir, resolvi para tentar aliviar a angustia, refazer uma avaliação dos meus 20 anos... uma avaliação que eu estava me devendo e que adiava talvez por medo de ver meu (seu?) “EU” exposto, escancarado.
A principio, todos (tolos) que se atrevem a vir até aqui, é porque já me conhecem o suficiente para não surtar com minhas afirmações (ou não?), e sendo assim, já me conhecem o suficiente, ou seja: “Você(s) já sabem e me conhecem muito bem, eu sou capaz de ir e vou muito mais alem, do que você imagina...” e mantendo o clima da musica, acho que passo a entender minha solidão como uma síndrome dos Vinte Anos, (risos), “Nem por você nem por ninguém, eu me desfaço dos meus planos, quero saber bem mais que os meus 20epoucos anos”.
Mas isso não é (em partes) uma desculpa, confesso que deixo de injetar confiança em possíveis relacionamentos que por algum motivo eu ache que vá me privar de algo. Gosto de ser livre, principalmente, livre para pensar. Por essas e outras meus conflitos internos com uma série de coisas, como a religião. Não gosto que me digam o que fazer (tirando os que pagam meu salário, e minha mãe), mas alem disso, não permito que me digam o que pensar. Gosto de ser livre para voar, para pensar e ser o que sou.
Acho que tenho medo de, como muitos fazem, reduzir-me pelo outro a ponto de perder-me, acho sim que concessões são validas e necessárias, mas, do que você abriria mão por mim?
É complicado e, de uma possível avaliação da minha “meia-vida” (“... Quem foi que disse que a vida começa aos 40?...), passo a uma discussão do que é a vida a 2 para mim. E isso me lembra pessoas fantásticas com as quais as vezes discuto sobre isso, discutir é claro, no bom sentido... Um pause, e cito Hannah (saudades), Paulla Danna, Polly, e os saudosos amigos de sempre, companheiros de farra e de blog...
Mas como não era esse o propósito do texto, volto a minha avaliação dos meus 20 anos. Confesso que por preguiça não li minhas avaliações passadas, o que seria de extrema importância para um melhor entendimento, mas não quero comparar-me com o que já fui. Prefiro pensar e comparar o Hoje com aquilo que um dia pretendo ser. Mas, isso me deixa mais frustrado, não sei o que quero ser. Às vezes olho para minha estante (imaginária) com minha coleção de livros sagrados (os livros são sagrados (não no termo sacro, mas no cunho pessoal) e reais, embora a coleção não.... (pausa para suspiro de lamentação)) e me imagino com o Guia do Mochileiro das Galáxias nas mãos, sentado esperando o “... moço, do disco voador...” e que ele me leve para longe.
O excesso de informação em minha mente as vezes me assombra, apesar de todas as inter-textualidades (eu sei que não tem hífen) desse texto, muitas que naturalmente e aleatoriamente surgiram em minha mente eu supri, com medo de ficar um texto confuso (mais?) e demasiado denso. Mas isso é o que sou hoje, converso com a pessoa que esta em minha frente enquanto observo e penso na beleza da lua, e na pausa da pessoa que conversa comigo, comento sobre a lua e antes dela virar para trás respondo suas perguntas enquanto observo a moça que passa ao lado com um vestido de algodão, bem solto, e penso naquela musica do Seu Jorge, respondo ela e faço batuque na perna com a mão esquerda....
E que olhos que ela tinha...
(Quem? A menina que conversava ou a do vestido?
- Não, nenhuma delas, não falei da amiga da menina de vestido que tinha os olhos azuis?).
Sempre disse que escrever era fácil, só precisávamos da primeira palavra. Pois bem, já há algumas semanas que acordo e durmo pensando: “Cadê minhas primeiras palavras?”. Antes escrever era “fácil”, só precisava de uns minutos livres (ou não tão livres assim), olhava para o papel e metade do texto já saia quase pronto.
Essa ausência de palavras me levou a questionar: “Por que?”
Pois bem, depois de refletir e refletir, resolvi para tentar aliviar a angustia, refazer uma avaliação dos meus 20 anos... uma avaliação que eu estava me devendo e que adiava talvez por medo de ver meu (seu?) “EU” exposto, escancarado.
A principio, todos (tolos) que se atrevem a vir até aqui, é porque já me conhecem o suficiente para não surtar com minhas afirmações (ou não?), e sendo assim, já me conhecem o suficiente, ou seja: “Você(s) já sabem e me conhecem muito bem, eu sou capaz de ir e vou muito mais alem, do que você imagina...” e mantendo o clima da musica, acho que passo a entender minha solidão como uma síndrome dos Vinte Anos, (risos), “Nem por você nem por ninguém, eu me desfaço dos meus planos, quero saber bem mais que os meus 20epoucos anos”.
Mas isso não é (em partes) uma desculpa, confesso que deixo de injetar confiança em possíveis relacionamentos que por algum motivo eu ache que vá me privar de algo. Gosto de ser livre, principalmente, livre para pensar. Por essas e outras meus conflitos internos com uma série de coisas, como a religião. Não gosto que me digam o que fazer (tirando os que pagam meu salário, e minha mãe), mas alem disso, não permito que me digam o que pensar. Gosto de ser livre para voar, para pensar e ser o que sou.
Acho que tenho medo de, como muitos fazem, reduzir-me pelo outro a ponto de perder-me, acho sim que concessões são validas e necessárias, mas, do que você abriria mão por mim?
É complicado e, de uma possível avaliação da minha “meia-vida” (“... Quem foi que disse que a vida começa aos 40?...), passo a uma discussão do que é a vida a 2 para mim. E isso me lembra pessoas fantásticas com as quais as vezes discuto sobre isso, discutir é claro, no bom sentido... Um pause, e cito Hannah (saudades), Paulla Danna, Polly, e os saudosos amigos de sempre, companheiros de farra e de blog...
Mas como não era esse o propósito do texto, volto a minha avaliação dos meus 20 anos. Confesso que por preguiça não li minhas avaliações passadas, o que seria de extrema importância para um melhor entendimento, mas não quero comparar-me com o que já fui. Prefiro pensar e comparar o Hoje com aquilo que um dia pretendo ser. Mas, isso me deixa mais frustrado, não sei o que quero ser. Às vezes olho para minha estante (imaginária) com minha coleção de livros sagrados (os livros são sagrados (não no termo sacro, mas no cunho pessoal) e reais, embora a coleção não.... (pausa para suspiro de lamentação)) e me imagino com o Guia do Mochileiro das Galáxias nas mãos, sentado esperando o “... moço, do disco voador...” e que ele me leve para longe.
O excesso de informação em minha mente as vezes me assombra, apesar de todas as inter-textualidades (eu sei que não tem hífen) desse texto, muitas que naturalmente e aleatoriamente surgiram em minha mente eu supri, com medo de ficar um texto confuso (mais?) e demasiado denso. Mas isso é o que sou hoje, converso com a pessoa que esta em minha frente enquanto observo e penso na beleza da lua, e na pausa da pessoa que conversa comigo, comento sobre a lua e antes dela virar para trás respondo suas perguntas enquanto observo a moça que passa ao lado com um vestido de algodão, bem solto, e penso naquela musica do Seu Jorge, respondo ela e faço batuque na perna com a mão esquerda....
E que olhos que ela tinha...
(Quem? A menina que conversava ou a do vestido?
- Não, nenhuma delas, não falei da amiga da menina de vestido que tinha os olhos azuis?).
Comentários
Prometo que ainda comento.
Adorei.. porque você é assim.. e eu vou tentando entender.. e como é difícil (ufa!), mas como você mesmo disse, te conheço o suficiente para não surtar com suas afirmações.
O texto tá lindo.. e eu sei que as palavras não são fáceis, mas no amor e na solidão tudo fica belo (poeticamente).
Bjão
porém , muitos gostariam de desvendar os enígmas de sua vida..
espero que alguém algum dia consiga!!
bjoOo bunitu...
Me identifico muito com tudo qe vc escreveu ai. ;)
Lindo o texto. :D
beeijo Bunito.
Ah, saudadees sua tb. ♥