Um trovador solitário, Sentado sozinho sobre o luar. Nos pensamentos que longe vagavam Vários corações se perguntavam, Se chocavam. Em cada choque uma lembrança, Um gosto e um cheiro. Um olhar. E o olhar é o mais perigoso. Aqueles corações, Que de lembrança traziam gostos, Cheiros e gozos, Não eram como o olhar. Quando numa quarta-feira, Numa tarde de mormaço, Se encontra um desses corações, Velhos conhecidos, Os que trazem cheiros e gostos, Tocam na nuca, na boca, Calafrios nas costas... Os dos olhos, Você nunca encontra numa quarta-feira, Ele é de sextas. Sextas de lua cheia. Prata no céu a brilhar. E quando se cruzam, Aqueles olhos não tocam a boca, Nem a nuca, nem as costas. Naquele instante, a boca seca, A nuca estremece, As costas suam... Aqueles olhos tocam a alma. São capazes de tudo, Podem tudo... Quando a lembrança desses corações, Invade os pensamentos, O trovador se sacode... Passa a mão na viola, Olha pra lua prata a brilhar. E de repente, sente uma presença... Antes de se
Comentários
embora eu n"ao saiba exatamente o q quis dizer com isso
kkkkk
espero que nenhum corpo venha a caber no meu.
De qualquer forma,
gostaria de como corpo, caber em mais mares....
E nem eu sei o que quis dizer com tudo isso.
A apreciar tudo aquilo que eu senti quando o mar cabia por inteiro dentro do meu copo, enquanto eu me banhava com o azul do ceu de encontro ao mar do meu copo,
sentindo como brisa o amar das dores por além mar por si só tão resolvidas.
E eu sei o que eu quis dizer com isso. HAHA