Faz tempo que cheguei a conclusão que não sou habilitado a falar sobre amor. Entretanto, como ser vivo (que vive e sobrevive), me acho devidamente habilitado para escrever sobre coisas da vida e sobre a vida em si (caso alguém diga que amor é coisa da vida, tá enganado. E se eu fosse falar sobre amor, diria que ele não se encaixa em "coisas da vida", porque ele está além D’ela.)
Falando pois, sobre a vida, me lembro de um texto recente onde cheguei a conclusão de que a vida é sobre perguntas e escolhas, nesse caso, complemento o que digo: Viver é fazer escolhas. Saber viver é saber curtir as consequências dessas escolhas.
Explicando: o que define a sua vida, é o caminho que você escolhe seguir, e esse caminho é feito pelas escolhas que você faz, o destino (ou os destinos, porque durante todo caminho, cada esquina é um destino) são as pequenas consequências.
Assim, por mais que as escolhas definam sua vida, a qualidade dela é decidida pela forma que você lida com cada destino.
Andando cabisbaixo pela cidade, você nunca verá o Art-decó perdido em meio a prédios sem graça, em fachadas antigas e esquecidas. Nunca verá nosso céu azul, sempre tão limpo e belo, nossas obras de artes nos arranha-céus, a poesia da vida.
Viver é sobre escolhas, sorrir da vida é sobre como lidar com as consequências das escolhas;
Você pode não saber pintar ou não saber dançar, não entender de armonia de tintas, de movimentos de dança... Mas, se em uma esquina se sujar de tinta, a chuva cair e sua música tocar, o que te impede de se deliciar com as cores? De dançar na chuva? De sorrir?
Eu, particularmente, escolho sorrir.
Eu, particularmente, escolho sorrir.
E viva à imprevisível poesia da vida.
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