Tenho sonhado mais nos últimos 5 meses, do que em toda minha vida junta, somada.
Como se no desespero da ausência diurna,
A noite me trouxesse aquilo que preciso.
Às vezes me entristece, as vezes me alegra (mentira),
Mas sempre, sempre, me confunde.
Que faço agora que até mesmo a noite que sempre foi minha melhor amiga vive a me castigar?
Será que a noite manifesta agora o ciúme do abandono sentido quando eu era o que não sou hoje?
Será tudo isso birra, do corpo, da cabeça, da noite, da saudade?
Que devo então fazer?
Me entreguei a dor como me entreguei ao amor.
Abracei e a senti em cada segundo do meu viver por quanto tempo ela quis viver em mim.
E mesmo hoje que ela não se foi, apenas descansa, não a nego.
A deixo respirar livremente e viver em mim como parte daquilo que sou.
Não neguei a dor como não neguei o amor.
Tampouco a escondi ou a escancarei...
A vivi como vivo, à minha própria maneira,
Transparente e integral.
Porque então não me deixas ser o que sou?
Porque nos sonhos me tortura com lembranças e sorrisos,
Gozos e gritos e risos,
Dores de amor que acredito passado.
Porque tão presente, passado?
Se a crença me pertencesse, embaçaria essa dor minha prece?
E se ensandecido estivesse, deixaria a dor que a loucura me consumisse?
Ou num relâmpago de crueldade, me traria de volta a vida e me jogaria na cara que existe e me habita, me ama e me consome, e me faria chorar até dormir, para nos sonhos me fazer sorrir, e ver esse sorriso sumir e com isso me despertar da alegria que é dormir porque dormindo é quando deixo de existir?
Ou me torturaria até me deixar perdido.
Me faria achar que fui esquecido,
Que no fundo, talvez, sequer existo.
E que minha presença no mundo não é nada,
Que sequer afaga,
E me humilharia na ausência do choro,
Me tiraria o gozo, me faria escrever esse texto que começou num grito de dor e terminou sem saber quem é o autor.
Se sou eu ou a dor.
Ou no fundo, quem sabe, um grito do amor.
Como se no desespero da ausência diurna,
A noite me trouxesse aquilo que preciso.
Às vezes me entristece, as vezes me alegra (mentira),
Mas sempre, sempre, me confunde.
Que faço agora que até mesmo a noite que sempre foi minha melhor amiga vive a me castigar?
Será que a noite manifesta agora o ciúme do abandono sentido quando eu era o que não sou hoje?
Será tudo isso birra, do corpo, da cabeça, da noite, da saudade?
Que devo então fazer?
Me entreguei a dor como me entreguei ao amor.
Abracei e a senti em cada segundo do meu viver por quanto tempo ela quis viver em mim.
E mesmo hoje que ela não se foi, apenas descansa, não a nego.
A deixo respirar livremente e viver em mim como parte daquilo que sou.
Não neguei a dor como não neguei o amor.
Tampouco a escondi ou a escancarei...
A vivi como vivo, à minha própria maneira,
Transparente e integral.
Porque então não me deixas ser o que sou?
Porque nos sonhos me tortura com lembranças e sorrisos,
Gozos e gritos e risos,
Dores de amor que acredito passado.
Porque tão presente, passado?
Se a crença me pertencesse, embaçaria essa dor minha prece?
E se ensandecido estivesse, deixaria a dor que a loucura me consumisse?
Ou num relâmpago de crueldade, me traria de volta a vida e me jogaria na cara que existe e me habita, me ama e me consome, e me faria chorar até dormir, para nos sonhos me fazer sorrir, e ver esse sorriso sumir e com isso me despertar da alegria que é dormir porque dormindo é quando deixo de existir?
Ou me torturaria até me deixar perdido.
Me faria achar que fui esquecido,
Que no fundo, talvez, sequer existo.
E que minha presença no mundo não é nada,
Que sequer afaga,
E me humilharia na ausência do choro,
Me tiraria o gozo, me faria escrever esse texto que começou num grito de dor e terminou sem saber quem é o autor.
Se sou eu ou a dor.
Ou no fundo, quem sabe, um grito do amor.
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