“E não consegui fazer um texto romântico, nem uma reflexão sobre o ser humano eConfesso que este texto ficou uma bosta. Se prosseguir com a Leitura eu não assumo a responsabilidade. E Mesmo que odeie meu texto, comente... diga ao menos que você o Leu...
sua doce solidão”.
Acho que atingi o limite da solidão.
Sentir saudade da sensação de escrever sabendo que ninguém vai ler ao menos que você implore.
Acho que é o Cúmulo.
Mas não vim aqui para isso. Estou aqui com a honrosa missão de escrever um texto romântico. Lembrar aquelas dores de cotovelo, as reclamações, aquele gosto que fica de tédio na boca quando você olha a sua volta e não vê quem você quer. Missão que se une à missão que todos que se (em) prestam a escrever um dia, ao menos uma vez, tem que assumir; Escrever um texto atendendo a pedidos. E você não precisa contar a ninguém que, talvez como eu agora, os únicos pedidos que você está a atender partem do mais intimo de sua alma. No meu caso, uma tentativa inútil e carente dê se sentir apaixonado por alguns minutos. A ilusão de amar, quase tão boa quanto o amar.
Falando de amor, ou ao menos tentando, comecemos com o Luar. Pai de todos apaixonados, mãe de todos solitários (é que mãe trata melhor...). Luar esse que hoje brinca de esconde com os olhos daqueles que o buscam. Fazendo da tentativa de admirá-lo uma busca intensa e incessante entre as nuvens. Coisa de apaixonado. Porque os solteiros, ops, os solitários, quando olham para o céu já vêem de cara a Lua, brilhando dentro de seus olhos, com a sensação daquela Lua estar de verdade é dentro de seu cérebro. E aquilo no céu é só a projeção de um sonho forte. E que sonho... De qualquer modo, fecho os olhos e agradeço pro você estar ali. Sabe, acho que jamais quero me sentir sozinho em uma Lua nova. A sensação de olhar para cima e não ver nada deve doer. Se é que existe dor no coração daquele que esta só. Para mim, assim como para as crianças, tudo que sinto, sinto no coração. Se o coração esta vazio, vago, no vácuo, não há de propagar nada muito menos a dor. E como o mundo é cruel com seus braços aveludados. Pois quando pensava em dar meu ultimo ponto final nesse meloso texto (que juro prefiro que ninguém leia, ai que vergonha do cûmpade!) a musica, uma escolha aleatória do destino, que começa a tocar me lembra meus momentos mais tristes. Quando as lagrimas que escorriam de meu rosto, de tão frias faziam doer. Ah, que saudade da dor que eu sentia. Perdão, antes de parecer masoquista vou reformular: “ah, que saudade de sentir”. “Quero ser feliz. Ao menos lembra que o plano era ficarmos Bem? Ei? Veja só o que eu achei...”.
“E não consegui fazer um texto romântico, nem uma reflexão sobre o ser humano e sua doce solidão”.
Ah, gosto do itálico, da sensação de se ler algo que esta caindo...
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