Estou aqui tentando narrar o processo de criação de um objeto por mim. Acontece que nenhuma das minhas (poucas) habilidades refletiria em um objeto digno de nota. Conserto computadores com certa maestria, mas não me imagino levando um computador estragado pra sala de aula para consertá-lo ao vivo. Não seria interessante.
Também sou muito bom em criar gambiarras diversas, o que de novo não seria interessante, sendo, no máximo, engraçado. E mais, essa é apenas a manifestação de outra habilidade minha, que até acho interessante, que é resolver problemas complicados de maneira simples. Ou dá maneira mais simples possível... Já até andei sonhando em como isso me poderia ser rentável. Apenas sonho, é claro.
Dirigir é outra coisa que gosto de fazer e faço bem. Mas, atualmente estou sem carro e não dirijo ônibus, então, seria complicado levar toda a turma pra dar uma volta enquanto falo sobre a construção da minha direção...
Poderia digitar um texto ao vivo, pra demonstrar minha habilidade com o teclado e ressaltar que nunca fiz nenhum curso, aprendi com a prática, em “mais que uma década de convívio” com computadores. Mas, outra vez, seria um tanto quanto entediante.
Falar sobre a minha década de convívio com os computadores me lembrou de outra coisa que sou "mais ou menos" bom: contar histórias. Mas... (mais uma vez) não seria interessante. Ou mesmo se fosse, a turma já está ligeiramente traumatizada por problemas de afluência verbal. Não quero piorar esse quadro.
Afluência verbal, afinal, me lembrou outra qualidade interessante: sou bom em fazer rir. E isso é uma coisa que sempre fui bom. Sempre mesmo. Quando era menor, na verdade, qualquer coisa que viesse a falar era motivo de riso. Tudo bem que grande parte disso se deve a minha gagueira, mas, ainda sim sou eu fazendo rir, afinal.
Fazer rir me levou a outra “qualidade”: facilidade em fazer amigos. E mais uma vez não vejo como apresentar isso a vocês. Não sei se posso narrar o processo de construção de uma amizade como um objeto que construí. Acho que não daria tão certo... Poderia colocar uma câmera escondida e tentar fazer amigos em um shopping. Ou em um sábado, véspera de dia das crianças no Camelódromo. Tentar bater o numero de amigos de Mark Zuckerberg e quem sabe ser alvo de um filme...
Gosto de fotografar também, mas, isso não significa que eu seja bom fotógrafo. Afinal, é uma pena ser bom em algumas coisas que nem faço tanta questão, e não ser em outras interessantes... Por exemplo, nunca gostei muito de estudar, mas, se por um minuto esquecermos os últimos 3 anos, sou quase um aluno exemplar... (quase...).
Falando em ser bom aluno, parte desse mérito vem de outra coisa que faço ligeiramente bem: Falar. O que soa engraçado, por eu ser gago, mas digo falar no sentido de apresentar “coisas” ou, mais especificamente, trabalhos / seminários. Até pensei em montar um seminário para apresentar, mas, cheguei a um impasse quase metalinguístico: “como seria um seminário sobre o processo de criação de um seminário?” seria como um pintor que pinta um autorretrato dele se pintando... E isso é coisa de gente muito boa no que faz. Não é meu caso.
Também sou muito bom em criar gambiarras diversas, o que de novo não seria interessante, sendo, no máximo, engraçado. E mais, essa é apenas a manifestação de outra habilidade minha, que até acho interessante, que é resolver problemas complicados de maneira simples. Ou dá maneira mais simples possível... Já até andei sonhando em como isso me poderia ser rentável. Apenas sonho, é claro.
Dirigir é outra coisa que gosto de fazer e faço bem. Mas, atualmente estou sem carro e não dirijo ônibus, então, seria complicado levar toda a turma pra dar uma volta enquanto falo sobre a construção da minha direção...
Poderia digitar um texto ao vivo, pra demonstrar minha habilidade com o teclado e ressaltar que nunca fiz nenhum curso, aprendi com a prática, em “mais que uma década de convívio” com computadores. Mas, outra vez, seria um tanto quanto entediante.
Falar sobre a minha década de convívio com os computadores me lembrou de outra coisa que sou "mais ou menos" bom: contar histórias. Mas... (mais uma vez) não seria interessante. Ou mesmo se fosse, a turma já está ligeiramente traumatizada por problemas de afluência verbal. Não quero piorar esse quadro.
Afluência verbal, afinal, me lembrou outra qualidade interessante: sou bom em fazer rir. E isso é uma coisa que sempre fui bom. Sempre mesmo. Quando era menor, na verdade, qualquer coisa que viesse a falar era motivo de riso. Tudo bem que grande parte disso se deve a minha gagueira, mas, ainda sim sou eu fazendo rir, afinal.
Fazer rir me levou a outra “qualidade”: facilidade em fazer amigos. E mais uma vez não vejo como apresentar isso a vocês. Não sei se posso narrar o processo de construção de uma amizade como um objeto que construí. Acho que não daria tão certo... Poderia colocar uma câmera escondida e tentar fazer amigos em um shopping. Ou em um sábado, véspera de dia das crianças no Camelódromo. Tentar bater o numero de amigos de Mark Zuckerberg e quem sabe ser alvo de um filme...
Gosto de fotografar também, mas, isso não significa que eu seja bom fotógrafo. Afinal, é uma pena ser bom em algumas coisas que nem faço tanta questão, e não ser em outras interessantes... Por exemplo, nunca gostei muito de estudar, mas, se por um minuto esquecermos os últimos 3 anos, sou quase um aluno exemplar... (quase...).
Falando em ser bom aluno, parte desse mérito vem de outra coisa que faço ligeiramente bem: Falar. O que soa engraçado, por eu ser gago, mas digo falar no sentido de apresentar “coisas” ou, mais especificamente, trabalhos / seminários. Até pensei em montar um seminário para apresentar, mas, cheguei a um impasse quase metalinguístico: “como seria um seminário sobre o processo de criação de um seminário?” seria como um pintor que pinta um autorretrato dele se pintando... E isso é coisa de gente muito boa no que faz. Não é meu caso.
Comentários
O texto tá realmente perfeito.. um dos melhores certamente.
POrq a risada?! Porq vc sabe que é um ótimo escritor. Modéstia parte.. nós sabemos!
Bjusss
Deu até uma inveja. Eu queria ter escrito algo assim. ehhehehee.
Beijo Fernando!