“Estou sentado em minha cama, tomando meu café pra fumar...” Raul Seixas.
“De tarde quero descansar, chegar até a praia e ver...
Que o vento ainda está forte: Vai ser bom subir nas pedras...” Renato Russo.
“Eu não matei Joana D’Arc.” Marcelo Nova
“Somos os filhos da revolução, somos burgueses sem religião.”
“Tem gente que recebe Deus, quando canta. Tem gente que canta, procurando Deus... Eu sou assim, com a minha voz desafinada, peço a Deus, que me perdoe, no camarim. Eu Sou Assim: Canto pra me mostrar, de besta!”
“Era um garoto, que como eu, amava os Beatles e os Rolling Stones”.
“Então são mãos e braços, beijos e abraços...”
“Não quero te falar, meu grande amor, das coisas que aprendi nos livros...”
“Sempre precisei, de um pouco de atenção, acho que não sei quem sou só sei do que não gosto.”
“Ó Morte, tu que és tão forte, que mata o rato, o gato e o homem. Vista-se com a sua mais bela roupa quando vier me buscar”
“E no seu beijo, provar o gosto estranho, que quero e não desejo, mas tenho que encontrar.”
“Onde houver ódio, Que eu leve o amor.”
“Sexo verbal, não faz meu estilo, palavras são erros, e os erros são seus.”
“... Que eu erro também!”
“Tudo que fiz foi lindo, mas foi só...”.
Palavras palavras palavras palavras me brotam da cabeça .
Fértil. Sem restrições. Imcompleto. Perfeito.
Deus, humano, amor, paz. Gozo.
Gozo...
Gozoo....
E não gozo mais. Sentado, fumando.
Fumaça, bonita dança no ar.
Espairecer, sumir...
Cinza, azul e branco. Banco, medo. Sozinho não viajo.
Sozinho não vago.
Sozinho não...
Sozinho não....
Sono.
Arroz com feijão é sexo.
Cachorros também gostam, e dos elefantes é interessante.
Prazer é tempero, sabor. Arroz sem sal é como feijão pagão.
Prazer é o batismo da carne.
Divagações, olhares perdidos. Mártir.
Mate-me.
Vou ir e me deitar. Sentar ao seu lado e chorar.
Acordar sozinho, uma carta sobre a mesa. Seu beijo escrito nela,
Suas lágrimas... seu riso.
Esses dias eu me perdi em um sonho.
Mas não estava dormindo.
Esses dias me pedi pela cidade.
Estava nu em meu quarto.
Esses dias me perdi.
Perdi a conta dos dias que se passaram desde que me perdi.
Olhei no espelho, a barba branca me cobria o rosto.
Os olhos já eram brancos, acinzentados.
E a pele ainda reluzia o brilho de uma noite virgem a luz da lua...
Ou o brilho de uma virgem luz da noite, da lua.
Não entendam, não tentem, não arrisquem.
Não me sigam, não me perguntem, não me ame.
Ame-me. Prazer não é libertinagem, libertinagem é o prazer dos outros.
Meu prazer é sagrado, o seu é profano, puto.
Toda forma de amor é uma forma de morrer por nada.
Anda, quero morrer amando nada. Amando nada. Amada nanda.
Não há nada. Nem nanda.
Sentado sobre a luz de um poste moribundo, no piscar das borboletas se queimando na luz, a morte sentava ao meu lado. Com as mãos nos meus ombros, me contou seus dias de glória, a honra com a qual já fora encarada, e a decadência dos últimos séculos. Ela queria brilhar, lembrar como era quando a evitavam até a ultima hora, mas, nunca corriam na hora que ela chegava. Não havia dor, nem culpa. Apenas o fim. A honra. A morte, sentada ao meu lado, chorando em meus ombros, a minha morte, a minha morte, ó minha morte. Não quero te beijar, mas, não quero parar de te beijar. Se me levar, que seja num gozo de prazer. Quero chegar no paraiso sorrindo. E deixar pra trás lágrimas de alegria.
O que esperam de mim? Eu só espero o que já é meu por direito, o mundo aos meus pés é pouco. O universo também. Não quero nada, nem ninguém. Quero apenas ser “eu” por completo. Quero apenas ser meu. Ser de Deus, sem ser ele.
Quero aquilo que me quer...
“De tarde quero descansar, chegar até a praia e ver...
Que o vento ainda está forte: Vai ser bom subir nas pedras...” Renato Russo.
“Eu não matei Joana D’Arc.” Marcelo Nova
“Somos os filhos da revolução, somos burgueses sem religião.”
“Tem gente que recebe Deus, quando canta. Tem gente que canta, procurando Deus... Eu sou assim, com a minha voz desafinada, peço a Deus, que me perdoe, no camarim. Eu Sou Assim: Canto pra me mostrar, de besta!”
“Era um garoto, que como eu, amava os Beatles e os Rolling Stones”.
“Então são mãos e braços, beijos e abraços...”
“Não quero te falar, meu grande amor, das coisas que aprendi nos livros...”
“Sempre precisei, de um pouco de atenção, acho que não sei quem sou só sei do que não gosto.”
“Ó Morte, tu que és tão forte, que mata o rato, o gato e o homem. Vista-se com a sua mais bela roupa quando vier me buscar”
“E no seu beijo, provar o gosto estranho, que quero e não desejo, mas tenho que encontrar.”
“Onde houver ódio, Que eu leve o amor.”
“Sexo verbal, não faz meu estilo, palavras são erros, e os erros são seus.”
“... Que eu erro também!”
“Tudo que fiz foi lindo, mas foi só...”.
Palavras palavras palavras palavras me brotam da cabeça .
Fértil. Sem restrições. Imcompleto. Perfeito.
Deus, humano, amor, paz. Gozo.
Gozo...
Gozoo....
E não gozo mais. Sentado, fumando.
Fumaça, bonita dança no ar.
Espairecer, sumir...
Cinza, azul e branco. Banco, medo. Sozinho não viajo.
Sozinho não vago.
Sozinho não...
Sozinho não....
Sono.
Arroz com feijão é sexo.
Cachorros também gostam, e dos elefantes é interessante.
Prazer é tempero, sabor. Arroz sem sal é como feijão pagão.
Prazer é o batismo da carne.
Divagações, olhares perdidos. Mártir.
Mate-me.
Vou ir e me deitar. Sentar ao seu lado e chorar.
Acordar sozinho, uma carta sobre a mesa. Seu beijo escrito nela,
Suas lágrimas... seu riso.
Esses dias eu me perdi em um sonho.
Mas não estava dormindo.
Esses dias me pedi pela cidade.
Estava nu em meu quarto.
Esses dias me perdi.
Perdi a conta dos dias que se passaram desde que me perdi.
Olhei no espelho, a barba branca me cobria o rosto.
Os olhos já eram brancos, acinzentados.
E a pele ainda reluzia o brilho de uma noite virgem a luz da lua...
Ou o brilho de uma virgem luz da noite, da lua.
Não entendam, não tentem, não arrisquem.
Não me sigam, não me perguntem, não me ame.
Ame-me. Prazer não é libertinagem, libertinagem é o prazer dos outros.
Meu prazer é sagrado, o seu é profano, puto.
Toda forma de amor é uma forma de morrer por nada.
Anda, quero morrer amando nada. Amando nada. Amada nanda.
Não há nada. Nem nanda.
Sentado sobre a luz de um poste moribundo, no piscar das borboletas se queimando na luz, a morte sentava ao meu lado. Com as mãos nos meus ombros, me contou seus dias de glória, a honra com a qual já fora encarada, e a decadência dos últimos séculos. Ela queria brilhar, lembrar como era quando a evitavam até a ultima hora, mas, nunca corriam na hora que ela chegava. Não havia dor, nem culpa. Apenas o fim. A honra. A morte, sentada ao meu lado, chorando em meus ombros, a minha morte, a minha morte, ó minha morte. Não quero te beijar, mas, não quero parar de te beijar. Se me levar, que seja num gozo de prazer. Quero chegar no paraiso sorrindo. E deixar pra trás lágrimas de alegria.
O que esperam de mim? Eu só espero o que já é meu por direito, o mundo aos meus pés é pouco. O universo também. Não quero nada, nem ninguém. Quero apenas ser “eu” por completo. Quero apenas ser meu. Ser de Deus, sem ser ele.
Quero aquilo que me quer...
Comentários
rs
Parabéns, sir!