Estou com saudades. Muitas saudades. Mas, não quero escrever sobre saudades.
Quer dizer, não dessa saudade.
As vezes damos grandes passos, fazemos escolhas difíceis, arriscamos muito... Estou prestes a fazer algo assim, e, me sinto muito bem com isso, obrigado. Sinto estar dando um salto de uma rocha firme, mas, baixa, e que não me levará a nenhum lugar que hoje eu queira ir, para um lugar aonde eu penso que já estive e acho que é para onde devo ir, mas, está escuro lá. Ou seja, estou pulando no escuro.
Mas, estou pulando sorrindo. Sorrir, sorrir é importante pra mim, ao menos era, lembro de uma época em que eu sorria mais do que gritava com as pessoas. Por saudade dessa época é que vou dar esse salto. Por sinal, enquanto corro para saltar, me lembro de um salto que certa vez tive que dar... Iria saltar de uma cachoeira, aonde nunca tinha ido. Olhava pra baixo e via o que me esperava: Uma água verde transparente, agitada, mas, que me trazia uma paz... e que me chamava... Corri algumas vezes até a beira e parei. Olhei pra baixo e sentir aquele frio, sorri, voltei a pegar impulso e parar na hora do salto. Fiz isso umas três vezes... Uma hora, respirei fundo, falei pra mim mesmo: é agora! E fui, senti o gelo e a vontade de parar, foi quando corri mais rápido. Saltei.
Não tenho ideia de quanto tempo de queda eu tive, mas, pareceu uma eternidade, uma deliciosa eternidade... Nos primeiros instantes, a sensação de voar, ir contra a gravidade, contra o vento, subir no meio do nada... E então você para, no ar, sente todos as suas células congelando no tempo/espaço, e de repente é sugado de volta a realidade e começa a cair até ser abraçado pela água... Um abraço que te envolve de maneira fugaz, mas, parece lento, senti cada molécula da água me abraçar, começando pelos pés, subindo, até que eu e a água éramos um só... fiquei um tempo, no fundo do poço, me deliciando com a incrível sensação que acabara de sentir... Quando emergi, sorria inocente, bobo... Saí da água, fui até o topo e saltei de novo. Mas a primeira vez é inesquecível...
Por alguns anos, fiz isso na minha vida: Ia até a beira correndo, parava, olhava pra baixo, e deixava de saltar. Agora é aquela hora que tenho certeza que vai. Estou nos momentos que antecedem a explosão que vai me fazer correr e chegar até lá... E já sei, que na hora que sentir o frio na barriga, é que mais vou acelerar... E sei, que essa vez, vai ser tão boa ou melhor quanto a primeira vez. Porque a primeira vez é inesquecível, mas, ninguém nunca disse que era insuperável.
Quer dizer, não dessa saudade.
As vezes damos grandes passos, fazemos escolhas difíceis, arriscamos muito... Estou prestes a fazer algo assim, e, me sinto muito bem com isso, obrigado. Sinto estar dando um salto de uma rocha firme, mas, baixa, e que não me levará a nenhum lugar que hoje eu queira ir, para um lugar aonde eu penso que já estive e acho que é para onde devo ir, mas, está escuro lá. Ou seja, estou pulando no escuro.
Mas, estou pulando sorrindo. Sorrir, sorrir é importante pra mim, ao menos era, lembro de uma época em que eu sorria mais do que gritava com as pessoas. Por saudade dessa época é que vou dar esse salto. Por sinal, enquanto corro para saltar, me lembro de um salto que certa vez tive que dar... Iria saltar de uma cachoeira, aonde nunca tinha ido. Olhava pra baixo e via o que me esperava: Uma água verde transparente, agitada, mas, que me trazia uma paz... e que me chamava... Corri algumas vezes até a beira e parei. Olhei pra baixo e sentir aquele frio, sorri, voltei a pegar impulso e parar na hora do salto. Fiz isso umas três vezes... Uma hora, respirei fundo, falei pra mim mesmo: é agora! E fui, senti o gelo e a vontade de parar, foi quando corri mais rápido. Saltei.
Não tenho ideia de quanto tempo de queda eu tive, mas, pareceu uma eternidade, uma deliciosa eternidade... Nos primeiros instantes, a sensação de voar, ir contra a gravidade, contra o vento, subir no meio do nada... E então você para, no ar, sente todos as suas células congelando no tempo/espaço, e de repente é sugado de volta a realidade e começa a cair até ser abraçado pela água... Um abraço que te envolve de maneira fugaz, mas, parece lento, senti cada molécula da água me abraçar, começando pelos pés, subindo, até que eu e a água éramos um só... fiquei um tempo, no fundo do poço, me deliciando com a incrível sensação que acabara de sentir... Quando emergi, sorria inocente, bobo... Saí da água, fui até o topo e saltei de novo. Mas a primeira vez é inesquecível...
Por alguns anos, fiz isso na minha vida: Ia até a beira correndo, parava, olhava pra baixo, e deixava de saltar. Agora é aquela hora que tenho certeza que vai. Estou nos momentos que antecedem a explosão que vai me fazer correr e chegar até lá... E já sei, que na hora que sentir o frio na barriga, é que mais vou acelerar... E sei, que essa vez, vai ser tão boa ou melhor quanto a primeira vez. Porque a primeira vez é inesquecível, mas, ninguém nunca disse que era insuperável.
Comentários
Fazer sorrir é bom. Fico feliz por fazê-lo. =D
Beijo!